A Itubaína e suas roupas.

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Roupa retrô faz venda de Itubaína subir 58%
Essa é uma manchete do IG Economia em Janeiro de 2013.
Que a nova Itubaína é um sucesso, todo mundo já sabe. Todavia, o que poucas pessoas sabem, ainda, é que de nova ela não tem “quase” nada.
Em meados de 2006, no planejamento da Schin, surgiu uma ideia: Por que não lançarmos um produto novo?
Uma ideia no mínimo agressiva para o mercado naquela época. Apesar de ser apenas uma “marolinha”, o Brasil também participava da crise econômica mundial.
Mesmo assim, é na crise que surgem boas ideias – basta ler a edição Nazismo S/A da Super Interessante e entender do que falamos.
Mas, “ideia nova” nem sempre significa “produto novo”.
Em um determinado momento do planejamento, alguém extremamente “iluminado” (rs), teve a seguinte ideia: Por que, ao invés de lançarmos um produto novo, não fazermos mais do mesmo?
Entretanto, COMO? Simples, reativar o sensorial e o saudosismo dos consumidores.
(Ok. Nem tão simples assim).
Surge, assim, a Itubaína retrô.
A Itubaína, produto que na época completava seus 52 anos, esteve presente na infância de várias gerações. Passando inclusive pela “Geração Coca-Cola” e, mesmo assim, sobreviveu. Era o produto perfeito para ser retransformado em sucesso, porém, era necessário descobrir o que fazer com o produto para que ele fosse sensação. Foi assim que a tecnologia se aliou ao sabor.
click here left;">O produto, o mesmo. Contudo, a embalagem foi refeita. Criou-se uma garrafa com vidro especial, proteção UV a fim de conservar as características do produto, tais como sabor, coloração e aroma. Já no rótulo, usar traços de épocas passadas com ferramentas dos dias atuais.  Dentre muitos outros.
O produto estava pronto. E agora? Agora é necessário lançá-lo. E o apelo foi emocional. Os números não negam. Funcionou.
Onde quero chegar? Não foi simplesmente a “roupa”. Foi o conjunto da obra. Um produto de qualidade, um corpo todo trabalhado e, aí sim, a roupa. Uma roupa pensada. Não aquela roupa de ficar em casa. Mas aquela roupa em que – geralmente, mulher – fica-se horas e horas em frente ao espelho pra decidir qual usar. O homem – muitas vezes estressado – aguarda. No entanto, o resultado quando ela aparece, é sensacional. Ele só não repara que, foram meses na academia, horas no salão, entre outros, pra que aquilo tudo fosse real.
Logo, não é simplesmente a roupa. São os estilistas. E, temos orgulho em dizer que, nós fizemos parte desse grupo seleto de estilistas.
Nosso sócio, Celso Caramarac, foi o responsável pela “academia”, pelo corpo, pelo filtro solar, e pela roupagem que, a propósito, ficou sensacional.
E, para quem viu o resultado e falou “UAU”, bebeu e pensou “Que Gostosa”, e na gôndola do mercado colocou no carrinho e pensou “Ê lá em casa”. Só temos um recado:
“Sabe de nada!”

Abiezer Lopes – C&M Propaganda